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"A escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas implementar mudanças e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade." (José M. Moran)

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

16 frases picantes ou ácidas de Nelson Rodrigues

No dia dia 21 de dezembro fez 30 anos que Nelson Rodrigues morreu. O jornalista e escritor que criticava a hipocrisia e os pudores da sociedade deixou frases que ficaram na memória – de quem o leu após sua morte e de quem pôde conhecer seu trabalho quentinho, assim que era publicado. Aqui estão 16 frases das mais criativas – e picantes, ou ácidas.
Mas, como todo mestre da literatura, muitas das frases atribuídas a ele não são, realmente, dele.

1. Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível.
2. Toda unanimidade é burra.
3. Toda mulher bonita tem um pouco de namorada lésbica em si mesmo.
4. Está se deteriorando a bondade brasileira. De quinze em quinze minutos, aumenta o desgaste da nossa delicadeza.
5. Um povo que ri da própria desgraça pode ser miserável. Mas jamais derrotado.
6. Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém.
7. Nem toda mulher gosta de apanhar. Só as normais.
8. A liberdade é mais importante do que o pão.
9. Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de ouro.
10. O dinheiro compra tudo, até o amor verdadeiro.
11. Os homens mentiriam menos se as mulheres fizessem menos perguntas.
12. Só o inimigo não trai nunca.
13. Invejo a burrice, porque é eterna.
14. O pudor é a mais afrodisíaca das virtudes.
15. Só o rosto é indecente. Do pescoço para baixo, podia-se andar nu.
16. A grande tragédia da carne começou quando o homem separou o sexo do amor
 
ÉPOCA – Blog Mente Aberta

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O sucesso dos nossos projetos ou o fracasso dos mesmos são frutos de nossas escolhas...

Nós sempre teremos dois caminhos a seguir. O sucesso dos nossos projetos ou o fracasso dos mesmos são frutos de nossas escolhas. Temos livre arbítrio. Mas não temos bolinha de cristal pra saber o que vai dar certo ou errado. O que temos é discernimento, que adquirimos através da experiência ou observação. Não acredito em verdades absolutas, tudo é passivo de transformações e mudanças. O que não devemos é ter medo. Quem não tenta realizar um sonho por medo de fracassar já fracassou. Quem não ama por medo de ser infeliz já é infeliz... Quem deseja todas as estrelas do céu quando apenas uma bastaria...corre o risco de continuar no escuro! A intensidade do brilho das coisas depende da luz para refletir. Então mantenha o foco de sua luz interior iluminando a estrada que os leve a conquista de seus projetos e a conquista de um amor verdadeiro se vc. ainda não encontrou o seu.
FELIZ 2011 E QUE DEUS OS ABENÇOE!

 Bjos no coração. 

(Lucinharib)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

LITERATURA RECOMENDADA NA ÁREA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Amor Líquido

Amor Líquido



Genial e apavorante
Falar de inclusão é falar de amor. Li o Amor Líquido de Zygmunt Bauman e confesso que em alguns momentos fiquei angustiada ao pensar que os relacionamentos iniciados na modernidade sejam realmente como está descrito no livro. O livro fala que no amor da pós-modernidade, os sentimentos são passageiros, rápidos como a água que escorre. Não existe a necessidade e a vontade de um compromisso de um relacionamento mais sério. Em alguns trechos ele compara o amor de hoje com a oscilação do mercado de ações e a metáfora é bem apropriada. O homem de hoje não cria vínculos - se conecta. Adotou o comportamento de máquinas quase virtual. O livro é ótimo. Mostra que as dificuldades vividas por um casal refletem o estilo que uma comunidade mais ampla estabelece como padrão aceitável de relacionamento entre seus vizinhos, entre os que habitam um espaço comum. Além das relações de um casal ele fala nas relações da humanidade em geral. Nas dificuldades em amar o próximo a tolerância com o diferente. Tem vários capítulos mas gostaria de destacar o “Convívio Destruído” como muito instigante . O texto é bem acessível, apesar de fortemente estruturado numa erudição consistente, é voltado a um público que busca compreender como as estruturas sociais e econômicas dos tempos atuais, tentam dar conta da complexidade do amor que, com a permissão de citá-lo mais uma vez, é "uma hipoteca baseada num futuro incerto e enescrutável". Eu não conhecia este autor e imaginava um cara jovem tipo P. Lévy. Zygmunt Bauman tem 71 anos e é filósofo e professor emérito de sociologia das Univerdiades de Leeds e de Varsóvia e responsável por uma prodigiosa produção intelectual em pleno andamento. É um cara experitente e muito bem conceituado no meio acadêmico. De sua extensa obra, publicada originalmente na Inglaterra e difundida no mundo todo, foram publicados em português "O mal-estar da pós-modernidade", "Modernidade Líquida", "Modernidade e Holocausto", Modernidade e Ambivalência", Globalização - As consequências Humanas", Amor Líquido, "Medo Líquido" e Tempos Líquidos".  

OUTROS LIVROS QUE RECOMENDO

1.Transtornos da aprendizagem

Abordagem neurobiológica e multidisciplinar

Newra Tellechea Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo

Em Transtornos da aprendizagem: aspectos neurobiológicos e multidisciplinares, foram reunidos 24 colaboradores, dos quais 16 médicos e 8 profissionais afins. Por reunir importantes profissionais brasileiros, que transmitem sua experiência utilizando uma linguagem clara e objetiva, esta obra proporciona a todos que se dedicam aos problemas dos transtornos da aprendizagem uma visão ampla e atualizada do assunto.

2.Inclusão Um Guia para Educadores

Stainback, Susan; Stainback, William

Neste livro, os educadores encontrarão sugestões para fazer com que haja uma interação produtiva em sala de aula entre os alunos.

3.Caminhos para a Inclusão

Um guia para o aprimoramento da equipe escolar

Organizado por José Pacheco, ex-diretor da célebre Escola da Ponte, de Portugal, este livro reúne experiências bem-sucedidas, realizadas na Áustria, Islândia, Espanha e em Portugal, direcionadas à educação inclusiva em escolas obrigatórias desses países e tem como objetivo oferecer aos professores, pais e serviços de apoio, informações sobre práticas de educação escolar inclusiva.

4. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva

Claudia Werneck - 4 ª ed., 314 p. Livro básico para entender sociedade inclusiva segundo a ONU. Qual a diferença entre integração e inclusão? Por que a inclusão é incondicional? Como família, mídia, literatura, escola, governo e empresas podem colaborar? Tem informações atualizadas sobre SD e depoimentos de pais e professores. RECOMENDADO UNICEF e UNESCO

5. Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS?

Claudia Werneck 2ª ed., 236 p O livro instiga o leitor a refletir sobre o uso da palavra TODOS e propõe um teste que denuncia o quanto este vocábulo é usado de forma leviana por TODOS nós, inclusive nos documentos nacionais e internacionais de educação, direitos humanos, cidadania, saúde e cultura. RECOMENDADO UNICEF e UNESCO

6. Muito prazer, eu existo Claudia Werneck

Primeiro e único livro escrito sobre síndrome de Down para leigos no Brasil. Tem consultoria de profissionais nacionais e estrangeiros, dá informações sobre diagnóstico durante e após a gravidez, intervenção precoce, saúde, educação, vida adulta, sexualidade, trabalho etc.

7. A nova LDB e a Educação Especial Rosita Edler Carvalho

2ª ed., 142 p. Texto indispensável para entender a LDB. Discute de forma objetiva e abrangente a nova lei em relação à inclusão de estudantes com deficiência na escola regular

8. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos Romeu Kazumi Sassaki

9. Caminhos Pedagógicos da Inclusão. Maria Teresa Eglér Mantoan
Caminhos Pedagógicos da Inclusão retrata a prática de educadores que acreditam que a educação de qualidade para todos é uma possibilidade que transcende a teoria.
Não se trata de mais um livro que aborda reflexões ideológicas e filosóficas sobre a escola inclusiva. Trata-se, antes, de relatos de experiências reais, que vêm sendo vivenciadas já há alguns anos, e que mostram para o leitor as dificuldades e os sucessos inerentes ao processo de implementação da inclusão em escolas públicas e privadas deste País.

10. SER OU ESTAR: EIS A QUESTÃO Maria Teresa Eglér Mantoan
Explicando o déficit intelectual. Este livro é uma coletânea dos principais artigos da pedagoga, que desde a década de 70 vem se especializando na área da educação de pessoas com deficiência mental.
11. Deficiência visual - Reflexão sobre a prática pedagógica - Marilda Moraes G. Bruno - (Laramara, 124 pág.). Conceitos e definições sobre educação geral e especial, com relatos de experiências.

12.Educação Inclusiva com os pingos nos is - Rosita Edler de Carvalho -(Mediação, 176 pág.). Defende que a inclusão envolva a reestruturação das culturas, políticas e práticas das escolas que, como sistemas abertos, precisam rever suas ações -, até então predominantemente elitistas e excludentes.

13.Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? - Marta Gil (coordenação)/ Lia Crespo (redação) - (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 167 pág.). Reúne experiências, conhecimentos e informações, buscando oferecer idéias e sugestões para expandir os horizontes de compreensão para apoiar uma educação inclusiva preocupada com a qualidade.

14.Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidade educacionais especiais - Hugo Otto Beyer - (Mediação, 128 pág.). Reflexões sobre uma escola capaz de atender a todos, que atenda a diversidade a partir de uma nova forma de pensar.

15.Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? - Maria Teresa Eglér Mantoan - (Moderna, 65 pág.). De forma didática, a autora define inclusão escolar, discute as razões pelas quais esse tema tem sido proposto, quem são seus beneficiários e conclui debatendo sobre os possíveis caminhos para concretizar a inclusão em todas as salas de aula de todos os níveis de ensino.
16.Visão subnormal - orientações ao professor do ensino regular - Newton Kara José, Keila M. de Carvalho, Nilze B. Venturini, Maria Elisabete Gasparetto - (UNICAMP, 56 pág.). A obra fornece orientações práticas, e simples, para o dia-a-dia do professor em relação ao aluno com visão subnormal, visando sua melhor integração à vida escolar. O trabalho é resultado de anos de experiência diária na Clínica de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
17.Os Deficientes e Seus Pais - Leo Buscaglia - (Record, 415 pág.). Uma abordagem revolucionária, e multidisciplinar, de reabilitação do indivíduo deficiente, incluindo aquele que acabou adquirindo uma deficiência ao longo de sua vida.
18. UM ANTROPÓLOGO EM MARTE
O livro conta a história de um grupo de pacientes com letargia encefálica, que retornam subitamente ao mundo após décadas de "sono".Um antropólogo em Marte, é um exemplo da incrível capacidade de adaptação humana a condições adversas. Esse pintor torna-se completamente daltônico devido a um acidente de carro, deixa de viver no mundo colorido conhecido para olhar a vida nas tonalidades cinza, preta e branca. Sacks consegue transmitir as emoções causadas por essa transformação na vida de um artista que tinha na cor sua inspiração, e relata o lento processo de adaptação, nada fácil, à nova realidade.

Cienc. Cult. vol.56 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2004

19. O Homem Que Confundiu Sua Mulher Com um Chapéu
Oliver Sacks

O autor relata alguns casos curiosos e outros realmente interessantes - como no capítulo "A Mulher Desencarnada", por exemplo.
Cia das Letras

20. Os atrasados não existem
ANNY CORDIE
O livro trata de psicanálise de crianças com fracasso escolar.
Artmed 2004

domingo, 19 de dezembro de 2010

Porque cães não vivem tanto quanto as pessoas?

Sou veterinário, e fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês chamado Belker. Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa e seu garotinho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.

Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e me ofereci para proceder a eutanásia para o velho cão em sua casa. Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.

No dia seguinte, eu senti o familiar "aperto na garganta" enquanto a família de Belker o rodeava. Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que eu imaginei se ele entendia o que estava se passando. Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente. O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade ou confusão.

Nós nos sentamos juntos um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais serem mais curtas que as dos seres humanos. Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, saltou, "Eu sei porque." Abismados, nós nos voltamos para ele. O que saiu de sua boca me assombrou. Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante.

Ele disse:

-- "As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e ser bom, certo?"

o garoto de quatro anos continuou...

-- Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar aqui por tanto tempo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Estarei te esperando como nas estações...Não estejas longe de mim um só dia...


Não estejas longe de mim um só dia, porque como,
porque, não sei dizê-lo, é comprido o dia,
e te estarei esperando como nas estações
quando em alguma parte dormitaram os trens.

Não te vás por uma hora porque então
nessa hora se juntam as gotas do desvelo
e talvez toda a fumaça que anda buscando casa
venha matar ainda meu coração [...]

Ai que não se quebrante tua silhueta na areia,
ai que não voem tuas pálpebras na ausência:
Não te vás por um minuto, [...]

Porque nesse minuto terás ido tão longe
que eu cruzarei toda a terra perguntando
Se voltarás ou se me deixarás morrendo.


Pablo Neruda

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As Chaves de Casa ou o lugar da pessoa com deficiência

O filme As Chaves de Casa (2004) do diretor Gianni Amelio trata com muita sensibilidade da relação entre a família e a pessoa com deficiência, que no caso específico do filme se trata de um garoto com paralisia cerebral devido a complicações no seu nascimento ocasião na qual perde a mãe, passando a ser cuidado por seus tios, pois o pai só aos poucos consegue assumir sua paternidade.

A difícil relação pai/ filho

Paolo (Andrea Rossi) é o filho que Gianni (Kim Rossi Stuart) não gostaria de ter por isso passa boa parte de sua vida negando-o, até o

Pai e filho

momento em que pode assumir a responsabilidade por ele, mas o estabelecimento de uma relação verdadeira com o filho se dá de forma progressiva e com muitas dificuldades, o pai deve acompanhá-lo pela primeira vez as sessões de fisioterapia no hospital de Berlim, este é o local em que toma contato com um mundo que não conhecia, passa a conviver com pais na mesma situação que a sua como Nicole (Charlotte Rampling) que se dedica integralmente aos cuidados da filha ao mesmo tempo em que passa a admirar a determinação do seu filho durante a convivência, levando-o aos poucos a assumir sua paternidade, e é dessa forma que descobre seu filho, seus gostos, suas fantasias assim como este descobre o pai, suas fraquezas, seus limites para muito além das aparências.

Podemos ver que a chegada acidental de uma criança com deficiência em uma família é capaz de desestruturá-la, mas isso não se deve unicamente as dificuldades práticas que uma pessoa com limitações físicas pressupõe, antes e com grande relevância os aspectos psicológicos na relação entre pais e filho com deficiência, determinam o sentido que tal deficiência terá na vida dessas pessoas, nesse sentido, mesmo nos casos em que o fator orgânico entra em jogo a criança terá que encarar não apenas uma dificuldade inata, mas ainda a maneira como os pais utilizam essa dificuldade orgânica no seu mundo psíquico e que acaba sendo comum a esses indivíduos, ou seja, a limitação física ou intelectual passa a ter um sentido específico para os pais na relação com o filho mantendo um padrão de conduta que pode ser no sentido de negar autonomia ao filho quando os pais se baseiam na crença de este é incapaz.

A chegada da pessoa com deficiência

Para os pais o nascimento de um filho é como uma compensação, após muito tempo de preparação e expectativas o nascimento corresponde a objetivação da felicidade e quando uma certa deficiência é constatada perde-se muitas referências de identificação que estão ausentes nesse filho, vive-se então a angústia, isto é, a impossibilidade de simbolizar toda a situação vivida em palavras, vemos no filme duas alternativas complicadas para os pais: uma é a negação e a outra é a dedicação exclusiva a esse filho, quando o personagem do pai nega qualquer relação com um filho que nasce com uma deficiência, pois não é capaz de identificar-se com este, a única alternativa é se ausentar até que possa elaborar a perda de uma imagem de filho que não encontra similaridade no real.

A psicanálise no entendimento da deficiência

Aquilo que não é expressado conscientemente é atuado irrefletidamente

Podemos dizer junto com Mannoni (1995) que o nascimento de um filho pode ser para a mãe em particular, a concretização de seus sonhos, algo que que a preenche, uma possibilidade de reparar aquilo que na sua história de vida estava incompleto ou teve que renunciar, desde antes de sua concepção o filho tem um lugar imaginário na mãe que com o nascimento se objetiva no bebê, quando este filho nasce com uma deficiência passa a denunciar para ela suas próprias deficiências passa a dedicar-se exclusivamente a ele numa tentativa reparadora de si própria, contudo é uma relação que acaba por ocultar um desejo de aniquilação daquele que carrega seus sonhos perdidos, como podemos ver em um certo momento do filme, no qual Nicole até então vista por Gianni como a fortaleza em pessoa declara seu desejo de morte em relação a sua filha com paralisia cerebral, a pergunta que se faz é: “porque ela não morre?” No entanto, não que ver sua questão respondida, por isso continua a fazê-la, no momento dessa indagação o que necessita é de uma testemunha a qual possa demonstrar que por detrás de uma máscara de tranquilidade se encontra a angústia. Na sua relação com uma filha que não corresponde aos seus desejos a ausência de diálogo cria uma relação onde a solidão é total, preocupando-se com ela cria-se uma relação onde o “doente” é aquele que é cuidado, não aquele que cuida.

O lugar da pessoa com deficiência

A pessoa com deficiência não tem lugar na sociedade, seu destino é sempre condenado já desde o momento da constatação de sua diferença, tem por destino tornar-se objeto de alguém ou de algo, é levado a se re-educar desde muito cedo, primeiro pela mãe, depois pelos diversos dispositivos sociais, somente quando se oferece para a pessoa a possibilidade de ser, isto é, reconhecer-se como ser humano autônomo é que os benefícios da re-educação podem ser melhor aproveitados, isso porque sua força de vontade não se encontra dependente de um outro, só então as noções de deficiência poderão ser questionadas.

Referência Bibliográfica:

MANNONI, M. A criança retardada e a mãe. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

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Confira dicas para organizar os estudos para o Enem 2013 A cem dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Portal EBC promoveu hoje um bate-papo com dicas de preparação para a prova. Os professores Jorge Figueiredo, coordenador pro projeto Plantão Enem, da Secretaria de Educação de Minas Gerais, e Israel Batista, professor de história do curso pré-vestibular Alub, de Brasília, explicaram estratégias de estudo e listaram alguns assuntos que podem estar na prova de 2013. Assista aqui: A principal recomendação dos professores é organizar um calendário de estudos, priorizando as disciplinas e conteúdos que os estudante enfrenta maior dificuldade. “Ele precisa revisar as matérias nas quais ele se considera um bom aluno e se dedicar aos temas que ele tem mais dificuldade. Ele tem que fazer um calendário e definir quanto tempo vai se dedicar a cada matéria, sabendo que o Enem dá muito ênfase ao português e à interpretação de texto, é uma prova inteligente”, explicou o professor Israel. Leia também: Acesse aplicativo Questões Enem para treinar para a prova Confira o Edital do Enem Enem endurece critérios de correção da redação para 2013Atualidades Uma das principais características da prova do Enem é cobrar conteúdos atuais. O professor Jorge lembrou que a prova é uma “caixinha de surpresas”, mas que há grandes chances de que temas como os protestos recentes no Brasil e a reforma política caiam no Enem – inclusive na redação. “Algo que pode estar na prova é a diferença entre o plebiscito e referendo, são irmãos gêmeos que nascem na mesma época histórica, lá na Roma antiga. É preciso rever os principais plebiscitos do Brasil porque as provas não cobram as atualidades de maneira pura, mas verificando se você tem um conhecimento histórico. É um prato cheio para as questões interdisciplinares” http://www.ebc.com.br/educacao/questoesenem

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“O Crítico não conta absolutamente nada . Tudo o que faz é apontar um dedo acusador no momento em que o forte sofre uma queda, ou na hora em que o que está fazendo algo comete um erro. O verdadeiro crédito vai para aquele que está na arena com o rosto sujo de poeira, suor e sangue, lutando com coragem... O verdadeiro crédito vai para aquele que erra, que falha, mas que aos poucos vai acertando, porque não existe esforço sem erro. Ele conhece o grande entusiasmo, a grande devoção e está gastando sua energia em algo que vale a pena. Este é o verdadeiro homem, que na melhor das hipóteses irá cair, mas mesmo em sua queda é grande, porque viveu com coragem, e esteve acima daquelas almas mesquinhas que jamais conheceram vitórias ou derrotas” Fragmentos de um discurso que o presidente americano Theodore Roosevelt pronunciou na Sorbonne de Paris, no dia 23 de abril de 1910.

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